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ISAURA NYUSI RENOVA COMPROMETIMENTO NO COMBATE AO CANCRO


A Primeira-Dama de Moçambique, Isaura Nyusi, reiterou, recentemente, em Houston, Estados Unidos da América (EUA), que vai prosseguir com esforços na luta contra o cancro, sublinhando que não descansará enquanto os moçambicanos continuarem a sofrer desta doença.

A Esposa do Presidente da República assumiu este compromisso num discurso feito durante a sessão inaugural de uma conferência internacional do Programa Académico Global (GAP) 2017 - Simpósio Global de Oncologia, promovida pelo Centro do Cancro MD Anderson. O encontro prolongou-se ate terça-feira.

No seu discurso, Isaura Nyusi destacou que, como Primeira-Dama de Moçambique, vai continuar a empenhar-se em programas nacionais para garantir que nenhuma criança, mulher ou homem morra devido ao cancro por falta de informação sobre a doença e medidas de prevenção.

Na sua intervenção, abordou a situação em Moçambique, cujo número de casos de cancro é mais crescente não só entre homens e mulheres, mas também nas crianças, situação que pode comprometer o futuro do país.

Explicou que no país é frequente o cancro do útero e da mama nas mulheres e o da próstata e o sarcoma de Kaposi nos homens, e as leucemias, linformas e sarcomas nas crianças.

Estes casos, de acordo com Isaura Nyusi, são agravados com o HIV/SIDA, que assola 13 por cento dos moçambicanos.

Disse que dia após dia cresce o número de crianças padecendo desta pandemia e órfãs, privadas do convívio de um pai e de uma mãe, e de sorrir e brincar alegremente.

Referiu ser esta a realidade em Moçambique, onde, anualmente, mais de 22 mil cidadãos são diagnosticados tardiamente com cancro, o que muitas vezes torna impossível salvá-los, devido ao estado avançado do tumor. Esta situação, segundo explicou a Primeira-Dama da Republica, deve-se a vários factores de carácter social e económico, como o obscurantismo, tabus e, por outro lado, a pobreza, que ainda afecta milhares de famílias moçambicanas. Falou de existirem, no país, poucos ontologistas ou profissionais treinados ou especializados na matéria. Disse ser de extrema importância para Moçambique a parceria com o MD Anderson e outras instituições que trabalham no sector.

Para fazer face a esta dramática situação, Isaura Nyusi indicou que Moçambique tem vindo a desenvolver várias actividades, com vista a melhorar a prevenção, diagnóstico e tratamento do cancro, apontando, como exemplo, a aprovação pelo governo do plano estratégico para a prevenção e controlo de doenças transmissíveis e não transmissíveis, criação de um programa de controlo de cancro e acções de advocacia e lançamento de diversas campanhas de sensibilização no país.

Afirmou que outras acções que têm contado com a sua participação como membro do Fórum Africano das Primeiras-Damas incluem a conclusão de um estudo demonstrativo da vacina contra o vírus do papiloma humano do (HPV) em algumas regiões do país, expansão do número de unidades sanitárias, com vista a prevenir o cancro do colo do útero.

A Esposa do Chefe do Estado moçambicano disse que, apesar do cancro constituir um desafio para o país, Moçambique encontra em amigos como MD Anderson e do Brasil a esperança de construir um futuro melhor para os cidadãos padecendo de cancro, doença que pode ser prevenida, diagnostica a tempo e tratada de forma mais eficiente e precisa.

Reconheceu, porém, que o combate contra o cancro é difícil, mas não é impossível de se vencer, sobretudo quando Moçambique tem aliados.

As oportunidades de vitória contra a pandemia são maiores, disse.

Acreditando na possibilidade de se vencer o cancro, Isaura Nyusi disse que o Gabinete da Primeira-Dama tem estado a colaborar com entidades nacionais e internacionais por forma a contribuir melhor na minimização do problema no país.

Como membro da Organização das Primeiras-Damas de África (OAFLA), disse que o país tem estado a levar a cabo acções tendentes a contribuir para o esforço nacional de prevenção, gestão e eliminação do HIV e SIDA. Salientou que o seu gabinete tem-se empenhado em programas visando a redução da mortalidade materno-infantil e neonatal.

Isaura Nyusi referiu que outra das acções promovidas pelo seu gabinete inclui a mobilização de recursos para garantir a realização das actividades, bem como o envolvimento dos líderes religiosos, tradicionais e comunitários, sociedade civil e comunicação social.

O acesso à vacina contra o vírus do papiloma humano (HPV) é uma outra actividade desenvolvida pelo governo moçambicano, nos seus grandes desafios sobre a redução do cancro até 2030.

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