Na Tomada de Posse de novos Quadros da empresa “O Capital Humano deve estar no centro da nossa gestã
O Presidente do Conselho de Administração (PCA) de Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique, E. P. (CFM), Miquel Matabel, nomeaou e conferiu posse a três de Março corrente, 3 Directores Executivos designadamente do Sul, Centro e Norte, respectivamente os Engs. Cândido Gumissane Jone, que exercia as mesmas funções no CFM-Centro; José Augusto Atumane Abudo, exercia as funções de Assessor no CFM-Sul; Jeremias Fernando Nunes de Rego que exercia as mesmas funções no CFM-Sul.
Foram igualmente nomeados e empossados os Engs. Arlindo Domingos Fondo, ex-Inspector-geral, para o cargo de Director do Porto da Matola (DPM) e António Bié, ex-DPM, para Inspector-geral dos CFM junto do CA.
Falando momentos depois de conferir posse aos quadros ora nomeados, Migel Matabel lembrou que a indicação de novos quadros “enquadra-se naquilo que são os processos normais de gestão na nossa Empresa, em que a renovação e alinhamento para as novas dinâmicas se mostram necessárias, tendo em vista a dotar a Empresa de maior capacidade de intervenção nos processos operacionais, perante os novos e constantes desafios em que estamos envolvidos”
De seguida, Matabel agradeceu aos cessantes, afirmando que “desde o dia em que lhes foi confiada a tarefa, souberam honrar, dando o seu máximo para esta empresa”, numa cerimónia em que o Eng Franco Catutula “não conseguiu estar presente na cerimónia” por motivos justificados”, frisou.
Ao empossado, na função de Inspector-geral o PCA disse esperar “o controlo, monitorização dos sistemas de gestão de qualidade, segurança e protecção ambiental na base das normas nacionais e sistemas, bem como regulamentos da empresa e outros instrumentos aplicáveis”.
Já aos novos Directores Executivos, o homem forte do CA da empresa pública ferro-portuária frisou que “pretendemos ver, pelas intervenções dos empossados o aumento, cada vez mais, dos desempenhos dos tráfegos ferroviários de passageiros e mercadorias e, com isso, o esperado impacto nos resultados financeiros da nossa empresa”, concluiu.
Ainda na mesma senda das espectativas do CA, Miquel Matabel alertou para a premente necessidade de avaliação do “problema dos atrasos, descarrilamentos e avarias de equipamentos que, na sua óptica “infelizmente, se têm vindo a registar com maior frequência” na empresa, sendo por isso urgente estancar “soluções”. Num outro desenvolvimento, para o PCA dos CFM, o “capital humano deve estar no centro da gestão, exortando por isso para a necessidade da rentabilização dos “recursos humanos, materiais e financeiros disponíveis para a solução dos problemas inumerados”, apelando para o efeito a transmissão de um espírito de “motivação nos nossos colaboradores através de avaliação permanente de desempenho, porque é deles que iremos extrair as soluções”.
Relativamente ao Director do Porto da Matola, o dirigente lembrou que “os operadores precisam sentir a confiança e segurança no manuseamento das suas mercadorias”, dai que a “nossa expectativa é de ver a implementação de sistemas de segurança portuária no âmbito do ISPS-code, dentre dos outros sistemas de gestão”.
Em face das inúmeras exigências, Miquel Matabel, ele que é um exime conhecedor dos meandros de gestão ferro-portuária moçambicana fez questão de confortar aos seus colegas dizendo “naturalmente não se sintam com um pesado fardo às costas; podem contar connosco, as portas dos membros do Conselho de Administração estão abertas para quaisquer situações que se vos parecerem estranhas, complexas e de difícil solução”, e rematou “o conceito de trabalho em equipa, o espírito de entreajuda são as virtudes dos ferroviários”.
Estas movimentações, constituem a primeira medida de vulto de Miquel Matabel ao nível do topo de gestão da empresa, ele que tomou posse no cargo de Presidente do Conselho de Administração dos CFM a 25 de Janeiro deste ano.
Assistiram ao acto os membros do CA, Assessores, consultores, e outros quadros da empresa, numa cerimónia bastante concorrida e que teve lugar na sala dos grandes actos do CA, em Maputo.
