Gemuce pinta para Vista alegre
Foi lançada esta quinta-feira 24/11, a exposição “Pedalando” do artista plástico Gemuce em Maputo. Trata-se de lançamento de quarto peças decorativas de porcelana com caracteristicas de uma bandeja que Inclui um suporte para pendurar na parede que tem a arte de Gemuce e a marca da Vista Alegre.
Esta é uma simbiose entre uma marca já reconhecida internacionalmente desde 1824 que é aliada a modernidade que se tem como uma linha única que produz peças de Cristal e Porcelana em colaboração com os mais destacados criadores internacionais, entre os quais Carsten Gollnick, Sam Baron, Karim Rashid, Joana Vasconcelos, Brunno Jahara, Roberto Chichorro e Christian Ghion, e desta vez o Gemuce juntou se a este vasto elenco com mestria e talento.
Segundo o representante da marca, Alberto António Jorge Costa, a Vista Alegre tem uma linha denominada “linha da alma” que tem por objectivo homenagiar lugares por onde a marca tem passado, levando caracteristicas do quotidiano e carregando a simbologia para que qualquer pessoa sinta nos artigos decorativos a identidade de onde está e se identifique com a Vista Alegre.
Neste lançamento das pecas de porcelana a Cidade de Quelimane teve relevo por Gemuce ser natural da provincia Zambézia , concretamente em Qelimane.
Sob o tema “Pedalando”, Gemuce, procura sincronizar vários sentidos representativos, figurativos e narrativos que a palavra aglutina em variadas situações de interacção na vida dos seres humanos. Um conceito criativo metafórico que compara o sentido de equilíbrio entre o motivo “bicicleta” e as variadas situações de desafio e criatividade que o munícipe de Quelimane enfrenta no seu dia-a-dia para a superação da vida. Ambos conseguem um “equilíbrio” quando em ação.
Trazer esta inspiração em artigos de porcelana é o diferencial desta colecção para a Vista Alegre.
No seu discurso, António Pinto de Abreu também conhecedor das artes e com olhar atento a criações modernas, elogia Gemuce por este mostrar a sua vocação e inclinação nas artes, sobretudo numa época bastante moderna e competitiva numa marca bastante prestigiada.
O Presidente do Conselho de administração do BCI, José Furtado recorda a primeira vez que conheceu a obra de Gemuce imbuido de curiosidade pelos relatos de várias pessoas e revela que foi de encanto à primeira vista “agradou-me a simbologia das imagens que remetem ao imaginário do nosso quaotidiano e a mestria no domínio técnico da aguarela é impressionante” disse Furtado.
Já a embaixadora de Portugal, Maria Amélia considera este um evento que deixa claro que o espírito de partilha de ideias entre os moçambicanos e a comunidade portuguesa, que inclui empresários, é sólida, a medida que geram frutos. ”É nesse espírito de partilha e entendimento mútuo que Portugal e Moçambique, cooperam em várias áreas sendo esta área da cultura uma delas com bastante relevo”, concluiu a embaixadora portuguesa.