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PGR pede maior envolvimento da população no combate ao tráfico de menor

A procuradoria distrital ao nível da cidade da Maxixe juntou, na manhã desta terça-feira, vários quadros ligados aos ramos da justiça, políticos, professores e alunos para em conjunto buscarem estratégias de combate a problemática de tráfico de menores.

O evento foi orientado pela Procuradora-geral adjunta da República, Amabélia Tchuquela, que na ocasião, explicou que o tráfico é um acto praticado por familiares, amigos ou vizinhos aliciando os pais das vítimas com valores monetários, em troca das suas filhas menores de idade para casarem ou prostitui-las.

Amabélia Tchuquela disse que a Procuradoria tem vindo a procurar aprimorar mecanismos de combate contra esse mal que afecta a sociedade, com particular destaque, para as meninas.

Para combater o tráfico Tchuquela, diz que é necessário que haja maior envolvimento da população na denúncia dos autores do crime, e adverte que é trabalhando em colaboração com a população que o fenómeno pode reduzir.

“Cada um de vocês vai ser a partir de hoje mensageiro desta mensagem anti tráfico, devem explicar aos vossos irmãos mais velhos ou mais novos a saberem que devem ter cuidado por que há pessoas que fazem falsas promessas, dizem que vão oferecer melhores condições de vida, vão oferecer emprego na África do sul sonho que nunca se concretiza”. Sublinhou

Já o procurador distrital da Maxixe Manuel Cutana diz que a sua instituição está a fazer de tudo com vista combater o tráfico, destacando a criação de um grupo de referência de proteção e combate ao tráfico de seres humanos. Trata-se de um grupo constituído por várias instituições entre públicas e privadas nomeadamente a PRM, AMETRAMO, INAS, Órgãos de comunicação social, e entre outras.

A instalação deste grupo, integrando elementos provenientes de diversos extractos sociais, onde se localiza uma parte significativa das vítimas do tráfico, é uma forma de fortalecer os membros para erradicar o fenómeno.

Referir que o tráfico de crianças constitui uma das mais graves violações dos direitos humanos e ocorre em todas as regiões do mundo.

A cada ano, centenas de milhares de crianças são contrabandeadas através das fronteiras e vendidas como objectos. Sem direito à educação, à saúde, a crescer dentro de uma família ou da proteção contra abusos, estas crianças são exploradas por adultos, enquanto o seu desenvolvimento físico e emocional e sua capacidade de sobreviver estão ameaçados.


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