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Administração Marítima “tenta” disciplinar os barcos pequenos


Inhambane: A Administração Marítima em Inhambane, está a proibir a circulação de barcos pequenos por não apresentarem condições de segurança exigidas, o caso de coletes salva vida e a própria segurança dos barcos.

Esta medida surge no âmbito de um trabalho de fiscalização realizado na última segunda-feira pelo administrador Marítimo e visa reduzir os casos de acidentes que se tem registado nos últimos dias.

A decisão não foi bem acolhida pelos marinheiros que desde a última segunda-feira decidiram fazer uma greve paralisando as suas actividades e proibindo a circulação de qualquer barco pequeno em protesto contra as novas regras impostas.

Os marinheiros reconhecem a importância de ter os equipamentos completos, mas reclamam devido as condições ora exigidas, e segundo eles o dirigente não deu tempo para pelo menos eles se organizarem ou expressar as suas opiniões em relação a esta medida.

“Estamos aqui amotinados, porque queremos falar com o nosso responsável, disseram (24). Acrescentando que ele fez uma supervisão dos nossos barcos e disse não tínhamos condições para podermos trabalhar e nós perguntamos quais são essas condições, ele disse que devíamos ter coletes salva vida e que os nossos barcos não podiam portar nenhuma racha, ninguém recusou, apenas pedimos que ele nos desse tempo para nos organizarmos porque não é fácil fazer tudo de uma vez, o nosso chefe saiu a exaltar dizendo que não queria ouvir nenhuma justificação. Mas ele deve entender que nós não estamos a recusar é que não fácil comprar em um dia 25 ou mesmo 50 coletes, só cada colete custa por ai 3mil meticais, e nós quanto é que produzimos por dia? Muito pouco dinheiro”, explicou um marinheiro.

Saliente-se que há dois dias que os marinheiros estão a motinado diante do edifício da Administração Marítima, tudo na tentativa de quererem dialogar com a entidade responsável que entretanto se recusa, exigindo como condição a apresentação dos equipamentos.

Aliás, Sem o almejado diálogo, os amotinados dizem que não vão voltar ao trabalhar, e ameaçam também paralisar os barcos grandes pois segundo eles não apresentam as condições exigidas, pois na sua óptica apresentam vários problemas mecânicos que quando entendem a qualquer momento param de funcionar, por vezes no meio da viagem sob um olhar das entidades competentes que nada fazem para inverter o senário, reivindicaram.

Dados colhidos pela nossa reportagem no local revelam que a proibição da circulação dos barcos pequenos está a causar enormes problemas sobretudo aos estudantes e funcionários em que são obrigados a aturar longas bichas para a compra de bilhete e ou para pegar o único barco que ainda sai da Maxixe para Inhambane ou vice-versa, e por vezes são obrigados a faltarem a escola ou ao serviço.

Por outro lado, os Munícipes louvam a decisão tomada pela administração marítima e dizem que é positiva na medida em que vai reduzir os acidentes, bem como vai permitir que os passageiros viagem de forma segura.

Só para lembrar, há um mês 5 pessoas morreram e outras 9 foram parar no hospital vítimas de afogamento causado por excesso de lotação de um dos barcos pequenos, um triste acontecimento que certamente motivou as autoridades marítimas a tomar medidas cautelosas.


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