“Cidade de Nampula” ESTACIONAMENTO DE CAMIÕES OBSTRUI TRÁFEGO RODOVIÁRIO
- Jornal Amvironews
- 27 de out. de 2016
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O ESTACIONAMENTO de camiões de grande tonelagem para carregamento e descarregamento de mercadorias ou para o repouso dos automobilistas, nas principais avenidas da cidade de Nampula, está a obstruir o trânsito rodoviário no terceiro maior centro urbano do país.
A Avenida do Trabalho, que faz parte da Estrada Nacional Número Oito (EN8), que serve de entrada e saída da cidade, é a que mais obstrução regista.
Os camiões que transportam na sua maioria materiais de construção, madeira não processada oriunda dos distritos do interior de Nampula e Zambézia, produtos alimentares e outros ficam durante muito tempo estacionados nas vias, sem que as autoridades tomem medidas correctivas.
Concretamente, as zonas da antiga FAINA, Trim Trim, Jamila, Sipal, Estação dos CFM, Padaria Nampula, PETRONA e NASSER, todas na Avenida do Trabalho, são as que de forma sistemática registam a obstrução do trânsito rodoviário.
Por outro lado, a construção de estabelecimentos comerciais, com destaque para os armazéns, ao longo das avenidas de maior fluxo rodoviário, sobretudo na do Trabalho, também contribui para que os camiões de grande tonelagem e outros veículos pesados criem obstáculos à circulação.
“O que agrava esta situação é que as nossas vias são estreitas e quando um camião bloqueia o trânsito não temos por onde passar. Algo deve ser feito por quem de direito para disciplinar o trânsito rodoviário na cidade de Nampula”, disse Maria Siveneque, munícipe e automobilista.
O director de Manutenção, Obras e Saneamento no Conselho Municipal da Cidade de Nampula, Reinaldo Pinto, culpa os motoristas dos camiões de grande porte pelo que tem vindo a acontecer, particularmente na Avenida de Trabalho.
“Nós já fizemos e continuamos a fazer um trabalho para desencorajar tal prática, mas a situação mantém-se. Até chagámos a apreender alguns camiões, mas mesmo assim eles continuam a não obedecer às ordens. Mas estamos a trabalhar para corrigir definitivamente o cenário”, explicou.



















































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