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MELHOR HOMENAGEM A SAMORA É O ALCANCE DA PAZ EM MOÇAMBQUE


A família Machel considera não existir a melhor maneira de prestar tributo ao primeiro Presidente de Moçambique, Samora Machel, e a todos que com ele morreram no acidente de Mbuzini, do que tudo se fazer para o alcance da Paz no país.

Não haverá a melhor maneira de prestar tributo a Samora e a todos que com ele pereceram do que tudo fazermos para o alcance da paz em Moçambique. Esta é uma obrigação e uma responsabilidade histórica que a nossa geração deve cumprir, disse Samora Machel Júnior, um dos filhos de Samora, discursando esta segunda-feira, em Mbuzini, na cerimónia de homenagem às vítimas da tragedia.

Samora Machel morreu a 19 de Outubro de 1986, no despenhamento do avião presidencial que o transportava, ido da Zâmbia, onde acabava de participar de uma cimeira para a busca de paz na região da Africa Austral. No acidente morreram também 34 outros membros da sua comitiva.

O acidente que matou Samora Machel aconteceu há 30 anos, mas continua parecer que aconteceu hoje. Para mim, minha mãe, os órfãos e viúvas dos que pereceram aqui e para milhares de moçambicanos, o 19 de Outubro continua presente como se fosse hoje, disse Samora Júnior, falando em nome da família Machel.

Segundo ele, Samora Machel sempre defendeu atitudes de dignidade, humildade, união entre as pessoas, bem como trabalhar para criar o bem-estar do povo.

Para Samora Machel, esse bem-estar era a paz, porque sabia que sem a paz não haverá liberdade, sem a paz não haverá o pão para todos, acrescentou, vincando que essa sua luta pelo bem-estar não se limitou ao país, mas em toda a região, continente e no mundo.

Foi ao serviço desse sonho que Samora morreu. Contudo, fisicamente nos deixou, mas os seus ideais continuam. Samora vive, sublinhou o filho mais velho de Samora, bastante aplaudido.

Recordou que o seu pai não acreditava que a paz fosse um simples calar de armas e a “experiencia de décadas nos ensina que ele não estava errado.

De facto, o simples calar de armas não nos conduz a paz. O caminho da paz passa necessariamente por acesso a educação, saúde, habitação condigna, trabalho digno e remuneração justa, acesso a liberdade de expressão, direito a segurança e a protecção, entre outros valores, concluiu.

A cerimónia, realizada junto ao monumento erguido em homenagem as vitimas do acidente, contou com a participação de delegações oficiais de Moçambique, chefiada pelo Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, e da Africa do Sul, liderada pelo respectivo Vice-Presidente, Cyril Ramaphosa, para alem de populares dos dois países.

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