“30 Anos da Tragédia de Mbuzini” CARLOS AGOSTINHO DO ROSÁRIO DIZ O DESFECHO DA MORTE DE SAMORA MACH
O Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário disse esta segunda-feira, durante as cerimónias centrais de homenagem a Samora Moisés Machel, em Mbuzini na África do Sul. Que o desfecho sobre a morte do primeiro presidente de Moçambique em um acidente aéreo a 19 de Outubro de 1986 continua a ser prioridade nacional. Falava por ocasião da passagem dos 30 anos da tragédia de Mbuzini.
A morte de Machel, e outros 34 membros da sua comitiva, continua a ser prioridade nacional e imperativo patriótico para o governo moçambicano, que ainda empreende esforços para o seu esclarecimento. “Manifestamos a nossa convicção de que a verdade sobre o bárbaro assassinato seja esclarecida ao povo moçambicano. O desfecho da morte de Samora Machel continua a ser prioridade nacional e um imperativo patriótico. Apreciamos e encorajamos os esforços em curso que o governo Sul-Africano tem feito para esclarecer as circunstâncias do trágico acidente que vitimou o nosso saudoso presidente” Frisou!
O Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, dirigiu no dia 19 de Outubro, na Praça dos Heróis, a cerimónia central do 30º Aniversário da Tragédia de Mbuzini. O acto consistiu na deposição de uma coroa de flores no monumento dos Heróis Moçambicanos, seguido de um comício popular, junto à Praça do mesmo nome. O Chefe do Estado vai participou no Centro Cultural da Universidade Eduardo Mondlane, na Sessão Cultural alusiva às comemorações do 30º Aniversário da Tragédia de Mbuzini.
Samora Machel perdeu a vida em 19 de Outubro de 1986, quando se encontrava de regresso de uma reunião internacional em Lusaka, o Tupolev Tu-134 cedido pela União Soviética em que seguia, junto com 34 colaboradores, se despenhou em Mbuzini, nos montes Libombos (território sul-africano, perto da fronteira com Moçambique).
