Por ocasião de 12 de Outubro, Dia do Professor “OS PAIS DEMITIRAM-SE DO SEU PAPEL DE EDUCADORES”, NA

Por ocasiao de 12 de Outubro, dia do Professor, em Moçambique, celebrado Ontem, Narciso Maholele, sercretárrio das Relações Exteriores e de Projectos na ONP-Organização Nacional dos Professores, falando no programa Café da manhã da Rádio Moçambique sobre a avaliação dos vários domínios da vida do professor disse; “nós temos um código de conduta que exige que todos os que se identificam com a classe devem se comportar como tal”, ao mesmo tempo que reconhece a existencia no seio da classe defende que a maioria são aqueles que defendem os valores da classe, observou.

Relação afectiva entre alunas e professores.

Para Maholele, “o professor está para ensinar e, quanto ao que falha o problema não acontece só na educação”, embora reconheceu ser verdade que infelizmente “encontramos alguns professores que não se identificam com o sector”.

Relativamente ao que pode estar fora dos carris, a ONP, na voz do Maholele entende que “o qe está a falhar pode ser a maneira como admitimos os professores, por que sei que há professores que estão na profissão como um tranpulim, o que não é sustentavel”, sustentou.

Medidas correctivas

“Estamos a trabalhar com a educação por forma a que no futuro possamos participar do processo de recrutamento por que para nós o professor não é uma pessoa qualquer, visto que senão, não levariamos os nossos filhos entregá-los a uma pessoa qualquer”, lembrou o gestor da organização com pouco mais de 70 mil professores filiados mas que entende ser ainda importante “continuarmos a formar professores”, ao mesmo tempo que alertou para o risco de despersonalização permanente do professor na sociedade o que pode concorrer para “despersoadir os alunos a aderirem aos cursos de formaçao de professores”.

Os “pecados” dos pais, vistos pela ONP

Num outro desenvolvimento, a ONP, na voz de Narciso Maholele entende que “os pais demitiram-se da tarefa de educadores” e sustenta a sua opisição enumerando alguns dos “pecados” dos pais e encarregados de educaçao:

“Não interagem com o professor, não controlar a actividade escolar dos seus educandos, não se colocam no lugar de educadores”.

Para a ONP a ausência destes pressupostos não motiva o aluno a estudar e, pior ainda este fica entregue apenas ao professor chegando-se ao extremo de quando os pais são convocados na escola mandam a empregada que por vezes nem vive com o aluno”, condenou.

Satifação do professor

Entre risos lacônico, o entrevistado revelou que o professor Moçambicano “ainda não atingiu a satisfação almejada” enumerando a seguir alguns dos principais constrangimentos pervalecentes na vida do nosso docente, a exemplo de problemas tradicionais como “a falta de promoções a tempo, a mudança de carreira que não está a acontecer pontualmente para além do pagamento de alguns direitos”

Embora reconhecendo esforços do empregador (Estado) em direcçoa a solução de alguns desses problemas,a ONP “apelou que “é preciso continuar a trabalhar”.

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