PM NO FÓRUM ECONÓMICO CHINA/PAÍSES LUSÓFONOS: Resultados encorajam reforço da cooperação
- Jornal Amvironews
- 13 de out. de 2016
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Os resultados preliminares do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre China e os Países de Língua Portuguesa, a decorrer em Macau, encorajam os países membros a manterem o foco das suas intervenções em áreas que contribuem para o desenvolvimento das suas economias.
Segundo avaliação do Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, que chefia a delegação moçambicana ao encontro, a contribuição do sector empresarial é crucial para o desenvolvimento económico dos países, razão por que defende o incentivo a uma maior interacção entre os homens e mulheres de negócios dos países membros do Fórum.
A estimular essa interacção está a prevista criação da federação dos empresários da China e dos países de Língua Portuguesa, inserida no plano de acção trienal (2017-19) dos países membros do Fórum.
Segundo Carlos Agostinho do Rosário, o plano de acção está alinhado com as acções previstas no memorando de cooperação entre o gigante asiático e os países de língua portuguesa sobre a capacidade produtiva.
O Fórum, que para o Primeiro-Ministro moçambicano é um mecanismo complementar de cooperação bilateral, tem contribuído para elevar, consolidar e dinamizar as relações ao nível governamental, empresarial e comercial, através da operacionalização dos planos de acção adoptados nas anteriores conferências.
Carlos Agostinho do Rosário realçou que estes instrumentos introduzem um novo paradigma de cooperação centrado no alargamento da base e capacidade produtiva dos países, o que vai de encontro com a visão do governo moçambicano de melhorar as condições de vida da população.
Sublinhou que para incentivar e atrair o investimento do sector empresarial o Governo aposta na melhoria contínua do ambiente de negócios com destaque para a reforma legal; concessão de incentivos fiscais e aduaneiros; estabelecimento de zonas económicas especiais e zonas francas industriais; e a simplificação de procedimentos burocráticos para abertura de empresas e concessão de licenças.
“Estas medidas associam-se a um vasto leque de potencialidades e oportunidades de que Moçambique dispõe e que favorecem mais investimentos do sector empresarial chinês e de outros países”, afirmou.
Reiterou o convite ao empresariado chinês e dos países de língua portuguesa para investirem no país, capitalizando a localização geográfica de Moçambique, que o torna porta de entrada para o mercado da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
O Fórum Macau foi criado em 2003. Nestes 13 anos transformou-se, gradualmente, numa plataforma de referência para o aprofundamento da cooperação de benefício mútuo e pela promoção do desenvolvimento económico comum dos países membros.
Almiro Mazive, da AIM, em Macau



















































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