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Assassinato de membro do Conselho de Estado CHEFE DE ESTADO EXIGE ESCLARECIMENTO


O Presidente da República, Filipe Nyusi, exige o rápido esclarecimento do assassinato de Jeremias Pondeca, membro do Conselho de Estado e da Renamo, ocorrido recentemente, na zona da Costa do Sol, na cidade de Maputo.

Pondeca, antigo deputado de 1994 à 2004 pela bancada parlamentar da Renamo na Assembleia da República (AR) o parlamento moçambicano, foi assassinado na manhã de sábado, quando fazia a sua ginástica matinal. O seu corpo só viria a ser reconhecido dia seguinte pelos familiares na morgue do Hospital Central de Maputo.

O Presidente da República condena o acto praticado e insta as autoridades competentes para esclarecê-lo com maior celeridade, lê-se num comunicado do Conselho de Estado enviado a nossa redacção.

Segundo o documento, Jeremias Pondeca prestou uma contribuição valiosa na qualidade de membro do Conselho de Estado, órgão político de consulta do Presidente da República.

O documento conclui afirmando que o Presidente da República, em seu nome e em nome dos membros do Conselho de Estado, apresenta as mais sentidas condolências a família enlutada e ao partido Renamo do qual Pondeca era membro.

Falando em conferência de imprensa havida recentemente, em Maputo, o Ministro do Interior, Jaime Basílio Monteiro, anunciou que já foram activadas todas as linhas operativas de investigação com vista ao esclarecimento do crime.

Eu orientei a polícia para colocar todas as valências de investigação do crime na máxima força de modo a que os autores deste crime sejam rapidamente localizados e neutralizados, disse o ministro.

Para o efeito, exorta a todos os cidadãos na posse de alguma informação, ou que tenham presenciado a ocorrência do crime, a colaborarem com a polícia e, de modo especial, com a área de investigação criminal encarregue de esclarecer o caso.

É nossa convicção que todas as linhas prováveis conducentes à busca de pistas para o esclarecimento do crime estejam já agora a ser profundamente valorizadas pelos nossos colegas de investigação criminal.

Questionado sobre rumores alegando a existência de esquadrões da morte com a missão de eliminar alvos pré-seleccionados, o ministro apelou ao exercício da paciência e serenidade de todos os moçambicanos.

Queria apelar à serenidade e, com paciência, esperarmos por aquilo que a Policia de Investigação Criminal possa trazer, disse o governante.

Se existe um esquadrão da morte o nosso interesse é rechaçá-lo, disse o ministro, para de seguida questionar “a quem interessa a existência de um esquadrão da morte?

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