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ONGS E O SECTOR DA SAÚDE PROMOVEM PALESTRAS SOBRE A PROMOÇÃO DO ABORTO SEGURO E LEGAL DE MULHERES E

  • Jornal Amvironews
  • 6 de out. de 2016
  • 2 min de leitura

As palestras têm por objectivo sensibilizar os alunos para a redução do aborto inseguro e promoção do aborto seguro e legal paras as mulheres e raparigas.

O aborto inseguro tem contribuído para a morte de muitas mulheres e raparigas, ou para a sua incapacidade reprodutiva, em todo o país. Aliás é um dos factores que tem concorrido para o aumento da mortalidade materna em Moçambique.

Eduardo Lichucha, oficial de programas da Pathfinder em Inhambane explica quais os procedimentos para a realização do aborto seguro.

“em caso de necessidade de interrupção da gravidez, as mulheres podem dirigir se ao hospital provincial como sendo ainda o único sitio a nível da província de Inhambane que atende este tipo de casos. No hospital existem alguns procedimentos a serem seguidos com vista a realização do aborto, mas o primeiro ponto é que a gravidez não pode estar acima de 12 semanas o equivalente a três meses de gestação.” Sublinhou

Por outro lado aquele responsável garantiu haver um acordo já estabelecido entre a Pathfinder e a Direção Provincial da Saúde em que a Pathfinder capacita os técnicos da saúde no sentido de trabalharem não só no âmbito do aborto, mas também na área de violência doméstica.

As capacitações estão a sortir efeitos desejados pois, já temos algumas vítimas que são identificadas a nível das unidades sanitárias. Quando as mulheres sofrem violência dentro de casa tem medo de meter queixa na esquadra mais próxima. Como resultado do nosso trabalho, em parte, hoje já não acontece, porque o provedor de saúde consegue conversar com a vítima e percebe que este não é um caso que talvez a vitima possa mentir dizer que caiu ou bateu se com a porta, os médicos sensibilizam a vítima a ter esse apoio para que quebre o silêncio” garantiu

Já a responsável distrital dos Serviços Maternos Infantil em Maxixe, Cristina Matias diz que a situação de aborto inseguro ainda continua preocupante. Segundo a responsável, o aborto inseguro ainda é praticado na sua maioria por adolescentes e jovens.

Os abortos não são permitidos quando são praticados fora das unidades sanitárias, por pessoal não profissional e sem o consentimento da mulher. Por exemplo, mesmo que um enfermeiro ou médico pratique uma interrupção voluntária da gravidez, esse acto médico pode não ser legal se ocorrer fora das unidades sanitárias.

A lei sobre o acesso ao aborto seguro foi aprovada pelo parlamento moçambicano em 2014 e promulgado em 18 de Dezembro e entrou em vigor a 1 de Julho de 2015, sendo, portanto, um avanço na medida em se irá proteger as mulheres e raparigas em Moçambique da grande tragedia que é o aborto inseguro, praticado em mas condições e que provocam muitas mortes.

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