LIDERANÇA LOCAL CONGRATULA OS CFM PELA NOVA PONTE
- Jornal Amvironews
- 6 de out. de 2016
- 3 min de leitura

Como já foi noticiado neste semanário, o país testemunhou no passado dia 28 de Setembro a inauguração, pelo Presidente da República, Filipe Jacinto Nhusi na maior ponte ferroviária construída no Moçambique impendente (em 1975), sobre a linha ferroviária de Goba, Sul de Moçambique, no Km 36-700, acto testemunhado por centenas de individualidades e milhares de populares.
Pela pertinência, diversificação e meticulosidade das reacções de destacadas personalidades presentes no acto e, tal como prometemos na edição anterior passamos, a seguir e em forma de rescaldo algumas dessas reacções:
Para Jacinto Loureiro, presidente do Município de Boane; a inauguração da emblemática Ponte de Boane honra os Boanenses pela sua importância na economia local, facto que permitem agradecer aos CFM e o empreiteiro por ter privilegiado o emprego de mão-de-obra local.
Para Samuel Pedro, líder local de segundo escalão, a satisfação reside no facto de, na antiga ponte havia muita dificuldade devido ao grau acentuado de degradação, o que não facilitava a circulação dos peões.
Reacções de Alguns dos Quadros do CFM envolvidos na construção da ponte de Boane
“É uma grande satisfação realizar uma obra de tamanha envergadura”, Anísio Bainha, Administrador Executivo
Falando na qualidade de representante dos membros do Conselho de Administração Anísio Bainha, Administrador Executivo da Empresa, ele que se encarregou de dar todas as explicações técnicas ao Chefe de estado Filipe Jacinto Nyusi, disse ser grande satisfação que conseguiu-se realizar uma obra de tamanha envergadura a qual duma capacidade inicial projectada de 20 ton/eixo fizemos um upgrade para 27ton/eixo.
Em termos de desafios, Bainha frisou que um dos maiores desafios é conseguir-se aumentar a carga para a sua viabilidade, ao mesmo tempo que salientou que, no que se refere as vantagens, a ponte tem a possibilidade de, em casos de acontecer algo na Linha de Ressano Garcia poder fazer um Bay passe do tráfego para esta linha.
Num outro desenvolvimento, o Administrador Bainha revelou ainda que no que se refere ao aspecto financeiro da obra “está tudo sob controlo”, acontecendo o mesmo em relação as questões de segurança uma vez que a mesma “tem um passeio de dois metros por cada lado o que permite que as pessoas circulem em segurança e com o corrimão.
“Em termos históricos esta obra é emblemática”, Arnaldo Manjate, Director de Engenharia dos CFM
Por seu turno, Arnaldo Majante, Director de Estudos e Projectos de Engenharia nos CFM “este é um dia especial por estarmos a inaugurar uma obra que iniciou como um desafio para a empresa, mas que acabou realizada dentro dos prazos acordados com o empreiteiro”, salientando que “como uma obra de construção civil houve questões típicas de engenharia decorrentes da necessidade com vista a viabilizar-se os trabalhos”, revelando que, a dado passo que “foram discussões semanais com os colegas e o empreiteiro”.
Constrangimentos
“por se tratar de uma zona onde corre o leito do rio, tivemos que recorrer a uma tecnologia de secagem rápida também usada em Portugal, o que nos permitiu avançar com os trabalhos sem afectar a qualidade e os prazos”, destacou Manjate.
Um outro “grande desafio que enfrentamos foi buscar a supra estrutura metálica fabricada em Portugal, o que nos colocou também um desafio enorme no sentido de viabilizarmos o trajecto e fiscalizarmos o equipamento, dentro das dimensões e prazos estabelecidos”.
Para Manjate, “esta é uma das obras que fica um marco histórico, é uma obra emblemática, não fosse por isso o facto de ter arrancado a 1 de Junho, Dia Internacional da Criança e terminado a 25 de Setembro Dia das Forças Armadas de Moçambique, quinze meses de trabalho intenso, revelou o Director de Engenharia dos CFGM, visivelmente satisfeito.
“Foi uma grande oportunidade para nós os trabalhadores dos CFM”, Administração Representante dos Trabalhadores
Reagindo na qualidade Administrador Representante dos Trabalhadores da empresa pública Portos e Caminhos de Ferro (CFM) Arcílio Chiau congratulou os CFM pelo êxito da obra, acima de tudo por ter sido financiada inteiramente pela empresa e que na sua perspectiva irá aumentar de forma significativa o transporte de mercadorias e pessoas vindos, sobretudo, da Swazilândia.
No que tange a conservação e manutenção da ponte, a fonte salientou a importância e a responsabilidade dos Serviços de Via e Obra da empresa na conservação e manutenção da infra-estrutura, referenciando que estes serviços estão preparados e em condições de levar avante esses desafios com o sucesso esperado.
“É uma alegria enorme, para nós os trabalhadores, podermos dar o nosso contributo, pois temos uma gestão virada para o desenvolvimento das infra-estruturas no CFM e uma obra desta envergadura que envolveu um número significativo de trabalhadores foi uma grande oportunidade para esses quadros, técnicos e operários estarem envolvidos no processo da sua construção após independência”, salientou.



















































Comentários