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"Dia da PAZ" MOMENTO DE REFLEXÃO PARA UMA PAZ EFECTIVA


O Presidente da República, Filipe Nyusi, defende que a passagem dos 24 anos da assinatura do Acordo Geral da Paz (AGP) entre o Governo e a Renamo, deve constituir momento de reflexão para o alcance duma paz efectiva no país.

O chefe do Estado falava recentemente em Maputo, por ocasião do Dia da Paz, momentos após depositar uma coroa de flores na Praça dos Heróis Moçambicanos, em Maputo.

No lugar de estarmos em celebração, estamos mergulhados num momento de reflexão, disse Nyusi, acrescentando que o acordo assinado, há 24 anos, tinha como objectivo buscar caminhos para se solucionar inquietações atinentes às divergências ideológicas.

Segundo Nyusi, a guerra, alem de matar pessoas e destruir bens, contribui negativamente para o desenvolvimento do país, daí que - sublinhou - não há necessidade de se retornar a um novo conflito.

A paz é, para nós, o condimento mais importante para a persecução de todos os projectos de desenvolvimento económico e social do nosso país, afirmou o estadista, adiantando que “ não podemos continuar a buscar justificativa para matar a esperança do povo moçambicano.

Reitero o compromisso de continuar a trabalhar para que o povo moçambicano não tenha receio de visitar os seus familiares, de desenvolver as suas actividades e de percorrer distâncias ao longo do nosso país, acrescentou.

Mesmo estando evidente que a Renamo não quer a paz, não podemos nos cansar de demonstrar o nosso repúdio pela matança dos nossos compatriotas, disse o chefe do Estado, para quem a única saída para o actual conflito reside no diálogo.

A paz efectiva foi abordada pelo Presidente Nyusi na noite de segunda-feira, no encerramento da 10/a Conferencia Nacional de Quadros da Frelimo, Partido no poder.

Na sua qualidade de Presidente da Frelimo, Nyusi disse aos membros, militantes e simpatizantes do Partido que continua o desafio de devolver o sossego e tranquilidade ao povo moçambicano.

'A paz é património colectivo e interesse supremo de todos, por isso exortamos a todos a repugnar toda a acção atentatória a paz alcançada com enorme sacrifício', afirmou, acrescentando que 'temos a responsabilidade de trazer a paz de volta'.

Por sua vez, o Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, disse que a passagem do Dia da Paz constitui, igualmente, uma ocasião de reflexão para que se encontre mecanismos de se ultrapassar a actual crise económica que o país atravessa.

Celebramos um momento de paz, mas somos convidados a pensar em como sair desta crise, afirmou Do Rosário, adiantando que as medidas de contenção adoptadas pelo governo são, na verdade, formas de minimizar a crise económica.

O Acordo Geral de Paz foi assinado em 1992, em Roma, pelo então Presidente de Moçambique, Joaquim Chissano, e pelo líder da Renamo, Afonso Dlakhama, após conflito militar que durou 16 anos, ceifando cerca de um milhão de vidas.

Entretanto, a Comissão Mista, que tem a missão de preparar o encontro ao mais alto nível entre o Presidente da República, Filipe Nyusi, e o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, suspendeu, temporariamente, o diálogo político, devendo retomar a 10 de Outubro do corrente ano.

Precisamos desarmar amente e as mãos, Dom Dins Sengulane, Bispo Emérito dos Libombos

Falando por ocasião de 4 de Outubro na Praça aos Heróis Moçambicanos em Maputo, Dom Dinis Segulane, um exime construtor e vivente dos valores da paz disse que “as perturbações que vivemos hoje a respeito da paz não nos permitem afirmar que estamos a celebrar a paz pelo que é preciso eliminar a desconfiança e por outro lado convido a todos lembrar que a paz é uma dádiva de Deus e devemos todos ourar por ela, começando por mim”, vincou.

“Mas o problema que temos hoje é das armas, é preciso derramar as mentes e as armas e então teremos confiança mútuo como dia da paz e não esperar dia 4 como dia da paz”, concluiu o Bispo Emérito.

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