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"COM VISTA A MOBILIZAR MAIS DE 3.5 MIL MILHÕES DE DÓLARES AMERICANOS" Governo e concessio


O Ministro dos Transportes e Comunicações, Carlos Mesquita, assinou, nesta sexta-feira, em Maputo, as adendas ao projecto do Corredor de Nacala, aprovado pelo executivo de Filipe Nyusi em Conselho de Ministros, a 7 de Junho deste ano.

O projecto do Corredor de Nacala consiste na reabilitação e construção da linha férrea que parte de Moatize, passando por Malawi até a Nacala-à-Velha.

Dados divulgados na ocasião, destacam que “a medida visa viabilizar os investimentos a serem feitos pelas concessionárias privadas, no topo a Vale Moçambique, o Corredor Logístico do Norte (CLN), o Corredor de Desenvolvimento de Norte (CDN), sob a parceria dos Caminhos de Ferro de Moçambique, representante dos interesses do Estado.

Carlos Mesquita, MTC

Falando momentos após rubricar o acto, o ministro dos Transportes e Comunicações, Carlos Mesquita, disse que para concretização deste desejo foram realizadas, durante cerca de um ano, discussões técnicas e estratégicas profundas e de interesse de ambas as partes visando criar condições para viabilizar a exploração e escoamento do carvão de Moatize sempre numa perspectiva de facilitação da logística nacional e regional com maior sustentabilidade.

“O gesto demonstra mais uma vez a posição e estratégia do governo na criação de uma cadeia logística nacional e da região, de modo particular para o Malawi. Ao nível nacional estão criadas as condições para o escoamento célere do carvão, a partir de Moatize, o que eleva Moçambique ao nível dos patamares dos grandes exportadores de minerais do Mundo a exemplo da Austrália e Brasil”, afirmou Mesquita.

Para o governante, o projecto constitui uma das melhores opções para aquele país do hinterland para a facilitação e dinamização da sua economia, com vista a equilíbrio da sua balança de pagamentos, frisou.

Num outro desenvolvimento, Carlos Mesquita recordou as concessionárias as espectativas do seu executivo em outros domínios sócio económicos, nos seguintes termos:

“Queremos que haja clareza na gestão e não se esqueçam também de impulsionar os indicadores da carga geral, do transporte de passageiros. O Governo vai continuar a fazer a sua parte para que sempre haja facilitação da logística ao nível nacional e não só” reiterou.

Para a viabilização das adendas, vários pressupostos do projecto foram alteradas em função dos indicadores internacionais, facto que levou a alteração da estratégia e da estrutura do projecto.

A título de exemplo, Mesquita ilustrou que “em alguns segmentos, durante o traçado nem se quer existia linha férrea o que impôs certas alterações”, isto é, houve necessidade de encontrar novos parceiros para dar uma nova dinâmica e assegurar o alcance dos objectivos estratégicos e a operacionais do projecto.

“Como podem ver para que tudo isso acontecesse era preciso reformular os termos iniciais do acordo por forma a criar tranquilidade e viabilidade ao projecto no seu todo bem assim a rentabilização da capacidade instalada no Porto de Nacala-à-Velha” na ordem de 22 milhões de toneladas, em 2018, num reescalonamento de 8 a 9 milhões em 2016, 14 milhões em 2017 atingindo a capacidade máxima em 2018.

Luiz Renato Torres, representante das Concessionárias

Para as concessionárias privadas, na voz de Luiz Renato Torres, Presidente do Conselho de Administração que se fazia acompanhar de José Carlos, Director Executivo do Corredor Logístico do Norte (CLN) e outros quadros, “estes documentos são muito importantes no sentido que irão garantir a continuidade e finalização de todas as metas planificadas ao mesmo tempo que entende que “a partir de agora entramos numa fase puramente operacional, baseada numa tecnologia muto moderna e de ponta colocando por conseguinte Moçambique e Malawi no mapa mundial dos grandes exportadores de 1ª linha, o que nos deixa muito satisfeito”, revelou.

Quanto a garantia dos financiamentos e eventuais fontes, o PCA disse que os processos de disponibilização do valor avaliado em 3.5 mil milhões de dólares estão a caminhar em paralelo, garantindo no entanto que as próximas semanas serão decisivas no fechamento dos pacotes dos investimentos que estão em curso no corredor”.

Luis Renanto, realçou o seu optimismo nos vários indicadores ultra positivos, tanto operacionais como técnicos, referindo que “actualmente o comboio de Tete a Nacala à Velha, com 4 locomotivas puxando 120 vagões é o mais cumprido de África, “até onde sabemos”, num Porto com um calado (profundidade) natural de 20 metros o que cria capacidade de redução de custo, podendo manusear de dia e de noite sem limites”, frisou.

Victor Gomes, PCA dos CFM

Para os Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), na voz do Presidente do Conselho de Administração, Victor Gomes, “com assinatura destes documentos estamos a liberar com a responsabilidade para que a Vale como entidade única possa avançar com a busca dos investimentos que precisa para levar a vante os compromissos que projecto requer”, enfatizou.

O acto, recorde-se foi assistido por altos quadros do MTC, das concessionários.


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