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NO PRIMEIRO SEMESTRE INFLAÇÃO ATINGIU 10,2 POR CENTO

  • Jornal Amvironews
  • 18 de ago. de 2016
  • 2 min de leitura

Moçambique registou um aumento de preços de cerca de 10,2 por cento de Janeiro a Julho do ano em curso, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) para o mês de Julho refere que a divisão de alimentação e bebidas não alcoólicas foi a que mais se destacou ao contribuir no total da inflação acumulada com aproximadamente 7,54 pontos percentuais positivos.

Desagregando a inflação acumulada por produto concluiu-se que a farinha de milho, o arroz, a cebola, o óleo alimentar, o açúcar amarelo, o amendoim e o feijão nhemba, são os que mais influenciaram o comportamento geral. A sua contribuição foi de 5,68pp positivos, explica o comunicado. Relativamente a igual período de 2015, segundo o INE, o país registou um aumento de preços na ordem de 20,68 por cento, onde a divisão de alimentação e bebidas não alcoólicas foi a de maior agravamento de preços com cerca de 35,84 por cento.

O IPC é calculado com base nos preços registados num determinado período nas três grandes cidades do país, nomeadamente Maputo (Sul), Beira (Centro) e Nampula (Norte).

De Janeiro a Julho, de acordo com o comunicado, as três cidades registaram uma tendência de agravamento de preços, sendo a Cidade da Beira a de maior agravamento com 12,18 por cento, seguida da Cidade de Nampula com 12,17 por cento e por último a Cidade de Maputo com 8,42 por cento.

Entretanto, da análise dos dados recolhidos nas três cidades, o INE conclui que, em Julho último, o país registou, face ao mês anterior uma subida do nível geral de preços na ordem de 0,90 por cento.

Mais uma vez, a divisão de alimentação e bebidas não alcoólicas foi a principal responsável pelo comportamento do nível geral de preços com um aumento na ordem de 0,79 por cento, contribuindo desta forma com 0,40 pontos percentuais positivos.

Da análise da inflação mensal por produto, resulta que o aumento dos preços do óleo alimentar (7,0 por cento), do arroz (2,2), da cebola (5,5), do carapau (4,7), do milho (11,8), da farinha de milho (1,3) e do peixe seco (4,8), contribuiu no total da inflação mensal com cerca de 0,73pp positivos, refere o documento.

Porém, segundo o INE, alguns produtos, com destaque para o tomate, a alface, a farinha de milho e o feijão nhemba contrariaram a tendência geral de agravamento de preços, comparticipando com 0,71pp negativos do total da inflação mensal.

Analisando os dados por cidade, verifica-se que as três cidades tiveram aumentos nos respectivos níveis gerais de preços. A Cidade de Maputo liderou com cerca de 1,26 por cento, seguida da Cidade de Nampula com 0,70 por cento e por último a Cidade da Beira com 0,22 por cento, indica.

Em termos de comparticipação na inflação mensal registada para o país (0,90%), a Cidade de Maputo foi a que mais influenciou esta tendência, tendo contribuído com cerca de 0,62pp positivos, as cidades de Nampula e Beira comparticiparam com 0,23pp e 0,04pp positivos, respectivamente.


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