Em Inhambane Cidade de Maxixe acolhe a 3ª edição da feira de inclusão financeira
- Jornal Amvironews
- 11 de ago. de 2016
- 3 min de leitura

O campo do conselho Municipal da cidade da Maxixe foi o local escolhido para acolher a 3ª edição da feira inclusiva financeira com lema ʺCom a educação financeira, promovemos o desenvolvimento sustentávelʺ.
Trata-se de uma iniciativa da Direção Nacional de Desenvolvimento Rural em parceria com o ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural e tem por objectivo criar um ambiente de educação financeira sustentável bem como dar oportunidade a população, particularmente, aos grupos de poupança de conhecer o sector financeiro formal através da apreciação dos produtos, serviços oferecidos, critérios de acesso sobretudo estabelecer uma ligação entre o sector formal e informal.
Dirigida pelo Presidente da República Filipe Jacinto Nyusi, a 3ª edição da feira financeira inclusiva foi marcada por vários momentos, a exposição de serviços e produtos por parte das instituições financeiras baseadas na província, seguir-se –ao momento de celebração de contratos entre o Ministério de Terra, Ambiente e Desenvolvimento Humano através do Fundo Nacional de Desenvolvimento Sustentável e os bancos comerciais apurados para estabelecerem agencias nos distritos sem cobertura bancaria no âmbito do programa um banco, um distrito.
Segundo dados do MINTADR, no país o acesso aos serviços financeiros continua limitado. A maior parte da população do país ainda é pouco servida apesar do aumento do número de instituições financeiras verificado nos últimos 10 anos.
Estima se ainda que quase a metade das pessoas com acesso aos serviços financeiros formais em áreas rurais necessitam de mais de 2 horas para chegar a uma instituição financeira, com mais de um terço a precisar de mais 3 horas ou até mesmo o dia inteiro para o efeito. O mesmo estudo mostrou que Moçambique ainda é um país que apresenta o menor nível de inclusão financeira entre a população adulta.
Uma das questões críticas na promoção do desenvolvimento económico global do país é o acesso ao financiamento nas zonas rurais, uma vez que os potenciais clientes dos mercados financeiros rurais, principalmente os do sector familiar, estão envolvidos em actividades que representam o grosso do emprego e de produção para o mercado doméstico e para exportação com potencial para contribuir significativamente para o crescimento do PIB.
Com efeito grande parte desses potenciais clientes não encontram mecanismos adequados para financiar as suas actividades bem como sistemas de pagamento e poupança seguros por ausência ou dificuldades de acesso a instituições adequadas.
Calcula se ainda, que a maior presença de instituições financeiras nas zonas rurais poderá contribuir para a realização de investimentos geradores de economias externas, particularmente, no que tange a facilidade de acesso ao capital para a compra de excedentes agrícolas, canalizando-os para o abastecimento do mercado interno e para exportação bem como impulsionar de forma massiva a adesão aos sistemas de pagamentos e de poupança mais seguros.
Com vista a melhorar o acesso aos serviços financeiros, o governo tem estado a desenvolver e implementar iniciativas que promovam a inclusão financeira. Estas iniciativas passam por criar incentivos as instituições financeiras para a expansão dos serviços financeiros formais pelo país através do aumento do número de agências bancarias nos distritos bem como a desenvolver a cultura de poupança e o sector das micro-finanças como ferramentas para a prestação dos serviços as MPE’s.
Recordar ainda que esta é terceira vez consecutiva que o país o ministério de Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural e parceiros organizam do género. A primeira e segunda edição realizaram-se nas províncias de Manica e Sofala e foram igualmente dirigidas aos público para além de instituições financeiras formais e informais com enfoque na população não bancarizada.



















































Comentários