DOIS INDIVÍDUOS DETIDOS EM MAPUTO POR POSSE ILEGAL DE ARMA DE FOGO

Encontram-se detidos na 7ª Esquadra em Maputo dois indivíduos do sexo masculino por posse ilegal de uma arma de fogo do tipo pistola, estes, dizem que terão roubado a arma do pai de um deles que por sinal é funcionário publico. E tinham como principal objectivo vender a arma para resolver problemas pessoais.

Dois indivíduos do sexo masculino encontram-se nas celas da PRM na província de Maputo por posse ilegal de arma de fogo do tipo pistola, um deles diz que a arma terá roubado do seu pai que a usava para protecção pessoal visto que o seu progenitor é funcionário do público. “Aqui tenho problema da arma que a roubei do meu pai e o objectivo era de vender. Levei a arma em 2014 e entreguei ao meu amigo, mas no mesmo ano ele foi a tropa e não pudemos a vender, a não ser enterrar na casa dele. Agora que ele desmobilizou foi vender a arma e eis que caiu nas malhas da Policia e eu também.” Acrescentou.

Este conta também que roubar a arma de fogo do seu pai foi a única solução que encontrou para sair dos seus problemas pessoais visto que tem uma filha doente e esta precisa de uma intervenção cirúrgica. Ademais, a arma devia ser vendida ao preço de 10 mil meticais.

O outro individuo que por sinal era o vendedor da arma e há bem pouco tempo foi desmobilizado disse: “O meu amigo me encontrou de madrugada e disse que queria vender a arma, não sei como adquiriu a arma, mas eu tinha já um comprador que vinha da África do Sul, tudo isso aconteceu na Unidade “D” e foi lá onde encontramos a arma.” Acrescentou.

O Porta-voz da Policia da República de Moçambique a nível da Província de Maputo, Emídio Mabunda, disse que tratava- se de dois indivíduos que traziam uma arma de fogo e a tendência deles era vender. “Na hora exacta conseguimos deter estes indivíduos. É uma arma que por nós ainda temos que trabalhar dado que trata-se de indivíduos que já conviveram com armamento. Vamos trabalhar no sentido de saber qual é a proveniência da arma.” O Porta-voz, acrescentou ainda que, não é uma arma que ter-se-á roubado do pai, visto que o progenitor já devia ter reclamado o desaparecimento de sua arma junto a Polícia ou ao serviço.