top of page

Primeiro-ministro desafia directora-geral do INAE a minimizar custo de vida


O Primeiro-ministro, Carlos Agostinho do Rosário, desafiou recentemente a nova directora-geral do Instituto de Actividades Económicas (INAE) e o respectivo adjunto a contribuírem na minimização do custo de vida, através do controlo da especulação e fixação dos preços dos produtos no país.

O desafio foi lançado em Maputo, aos novos empossados, nomeadamente Maria Fernandes Freitas, directora-geral, e Acácio João Foia, director adjunto, durante a cerimónia da investidura.

O INAE deve prevenir práticas comerciais que ponham em perigo a saúde pública. Deve também prosseguir com a sensibilização de todos os agentes económicos sobre a protecção dos direitos do consumidor, disse o Primeiro-Ministro. Segundo o governante, acções que combatam práticas que configuram em actos de corrupção, por partes dos funcionários do INAE, podem contribuir para o melhoramento das actividades naquela instituição, cujos rumos serão dirigidos por novas lideranças.

Devem contribuir na promoção das indústrias criativas, incluindo produtos artísticos e culturais. Contribuir para a valorização da moeda nacional, fazendo cumprir o imperativo da fixação de preços em metical, de acordo com as leis do metical e tributário, disse a fonte.

Para o Primeiro-Ministro, o sucesso da instituição depende de um trabalho em equipa, “o vosso sucesso nas funções que a partir de hoje passam a assumir depende da forma com irão lidera a equipa.

Dirigindo-se especificamente ao director-adjunto cessante, José Rodolfo, o Primeiro-ministro disse ser sua convicção que ele continuará a dar a sua valiosa contribuição para o crescimento da instituição.

Por seu turno, a nova directora-geral, Maria Fernandes Freitas, disse que, numa primeira fase, deverá conhecer a casa que vai dirigir e, por via disto, ver quais são as prioridades no processo e fazer a ligação com aquilo que está planeado no Plano Quinquenal no Governo.

Enquanto isso, o director-geral cessante disse que sai de cabeça erguida, apontando para capacitação em técnicas modernas de desempenho da actividade económica como um dos principais desafios da instituição.

Oferta de emprego acima da procura em Junho

Muita oferta de vagas caracterizou o mercado de emprego na Província de Cabo Delgado, durante o passado mês de Junho, ao absorver 816 candidatos a vagas abertas no período, em diferentes áreas de actividade, com destaque para o comércio, construção civil e a restauração, 268 das quais foram ocupadas por mulheres.

Paradoxalmente, o número de cidadãos que se dirigiram aos centros de emprego ou agências de recrutamento se inscreverem como desempregados situou-se muito abaixo das vagas disponíveis. O grosso número de candidatos foi preenchido directamente nas empresas, isto é, através de admissões directas à porta das empresas, cujos candidatos foram recrutados de acordo com as vagas abertas e as exigências específicas, mas que mesmo assim foram muito superiores ao número dos candidatos que se deslocaram até aos centros ou agências de emprego para se inscrever como desempregados e procurando por uma oportunidade para trabalhar, que é o circuito convencional e prático de ingresso no emprego, do ponto de vista de organização estratégica do mercado do trabalho.

Este universo foi contra todas as previsões das autoridades laborais locais, em matéria de colocações projectadas para o período em análise, tendo 223 candidatos a emprego sido introduzidos no mercado através de agências privadas e públicas de emprego, incluindo os Centros de Emprego do Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFP), a instituição do Governo responsável pela coordenação e implementação das políticas sobre o emprego e a formação profissional no país.

Enquanto isso, as outras 567 vagas foram preenchidas através de admissões directas nas empresas, mais concretamente nos sectores da agricultura (com 18 candidatos enquadrados), alojamento e restauração (87), saúde e acção social (58), comércio (293), actividade imobiliária e aluguer (43), construção civil (162), educação (75), indústria transformadora (38), transportes e comunicações (24), ONG`s (5), electricidade, gás e água (3) e Administração Publica (10). Com a liberalização da economia nacional, as empresas estão livres de recrutarem a sua mão-de-obra por vias que acharem adequadas, sem a intervenção do Estado, desde que os dados oficiais e finais do processo sejam depositados junto das autoridades laborais.

Ainda durante o período, outros candidatos a emprego e auto-emprego frequentaram diversos cursos profissionais, ministrados pelos Centros de Formação Profissional Públicos e Privados, num total de 276 beneficiários, distribuídos nos ramos da electricidade de manutenção industrial (com 13 participantes), gestão de pequenos negócios (55), línguas (75), pintura (13), informática (53), marinheiros (10), técnicos de primeiros socorros (25), higiene segurança no trabalho (9), indução à malária (22), condução defensiva (1).

Em relação aos estágios pré-profissionais, foram encaminhados18 candidatos, dos quais 2 mulheres, a diversas empresas e unidades de produção, enquanto para a orientação Profissional foram distribuídos 99 candidatos, entre os quais 17 do sexo feminino.


Posts Em Destaque
Posts Recentes
Procurar por tags
Nenhum tag.
Siga
  • Facebook Basic Square
  • Twitter Basic Square
  • Google+ Basic Square

Faça parte da nossa lista de emails

Nunca perca uma atualização

bottom of page