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EM 2015 ACIDENTES DE VIAÇÃO MATARAM 1.591 PESSOAS

  • Jornal Amvironews
  • 21 de jul. de 2016
  • 2 min de leitura

Moçambique regista um aumento da sinistralidade rodoviária, tendo registado no ano passado um total de 2.511 acidentes de viação que provocaram 1.591 mortos, 1.792 feridos graves e 2.387 ligeiros.

Fonte do Instituto Nacional dos Transportes Terrestres que a AIM teve acesso afirma que os acidentes de viação também resultaram em 1.397 danos materiais avultados e 845 ligeiros.

A província de Maputo e a cidade capital estão na dianteira ao registarem 623 e 586 acidentes de viação respectivamente. Na província de Maputo há o registo de 198 óbitos, 378 feridos graves e 378 ligeiros. Na capital os acidentes mataram 96 pessoas, feriram 971 pessoas das quais 416 gravemente. Com 285 obitos, a província de Nampula foi a pior em todo o país em termos de mortalidade, seguida da província de Sofala com 224.

A fonte aponta como principais causas dos sinistros a falta de prudência por parte dos condutores, condução em estado de embriaguez, fadiga, procura desenfreada de passageiros por parte do condutores do transporte semicolectivo de passageiros, más condições de via, má travessia de peões, entre outros.

Moçambique está a registar, nos últimos anos, um aumento exponencial do parque automóvel, sobretudo de veículos de particulares, e os condutores estacionam livremente sobre os passeios bloqueando a passagem dos peões para além de circularem em locais de concentração de peões a alta velocidade, destaca a fonte.

O INATTER adianta que em Moçambique o traçado das principais rodovias atravessa as localidades e, na maior delas, a sinalização é deficiente ou mesmo inexistente. Acrescenta ainda o facto de a maioria das escolas e rede comercial estarem localizadas ao longo das principais rodovias.

A fonte explica que apesar de a maior parte dos acidentes ocorrer dentro das localidades, vilas e cidades é fora delas onde a gravidade é maior. Isso deve-se as altas velocidades que é possível atingir fora das vilas e cidades.

A sinalização deficitária, segundo o INATTER, é exacerbada pela vandalização dos sinais existentes, sobretudo em locais de visibilidade reduzida. As autoridades reconhecem que o combate a sinistralidade em Moçambique não pode ser tarefa exclusiva das entidades públicas, pois também exige a participação permanente da sociedade civil e do sector privado.

Para salvaguardar a diversidade de intervenientes necessários para uma harmoniosa mobilidade de pessoas e bens na via pública, o regulador tem a missão de coordenar e orientar as actividades desenvolvidas pelas organizações. Em Moçambique existem muitas organizações que desenvolvem actividades de prevenção e segurança rodoviária contribuindo para mitigar os efeitos dos acidentes de viação, principalmente a redução de mortes por atropelamento, actividade que deve ser desenvolvida sob supervisão e coordenação do regulador.

Segundo o INATTER, a área de segurança rodoviária é onde existem vários desafios entre os quais a promoção da coordenação entre os sectores públicos e privado, capitalização do sistema de informação de acidentes, campanhas de educação e sensibilização, observância do tempo de condução, construção de parque de estacionamento e terminais rodoviário, entre outros.


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