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Governador do Banco de Inglaterra defende pré-aviso dos riscos do “Brexit”


O Governador do Banco de Inglaterra defendeu a sua postura ao antecipar aos britânicos sobre os riscos previstos para o Reino Unido caso o referendo de vinte e dois de junho ditasse a saída da União Europeia.

Mark Carney foi questionado esta terça-feira pela Comissão Especial do Tesouro se teria concertado com o Chanceler pró-europeu George Osborne os alegados exageros nos alarmes emitidos. “Eu não condicionei a conduta das comissões políticas do banco. Nem podia. Não é assim que o sistema funciona nem sequer como está montado”, garantiu o governador.

Uma das comissões referidas é a da Política Financeira (FPC, na sigla inglesa), um órgão independente que se baseia, não em preconceitos, mas em análise dos factos para emitir recomendações ao Banco de Inglaterra

Terá sido esta comissão iludida pelos avisos alegadamente exagerados? Mark Carney defendeu-se: “Temos a obrigação de emitir estas informações. O debate não pode ser sobre se demos as informações corretas ou não nem se as devíamos sequer ter emitido. Se analisarmos algo como um grande risco, temos uma obrigação estatutária de o deixar bem claro a todos.”

Esta audiência perante a comissão especial do Tesouro aconteceu a dois dias de uma importante reunião do Banco de Inglaterra, a primeira desde a vitória do “Brexit” no referendo e da qual deverão ser as primeiras medidas para tentar estabilizar a economia face aos impactos que já se começam a sentir pela controversa decisão britânica


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