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Banco Mundial saúda metas de inclusão financeira


O Banco Mundial em Moçambique, saúda as metas preconizadas na estratégia nacional de Inclusão Financeira (2016/22), que visa elevar para 40 por cento, até 2018, o número da população com acesso físico ou electrónico de serviços financeiros prestados por uma instituição financeira e atingir 60 por cento até 2022.

Segundo Mark Lundell, Director do Banco Mundial em Moçambique, aquela instituição tem enorme orgulho de contar com o nosso pais, como um dos primeiros países a beneficiar do seu auxílio no âmbito do programa de apoio a inclusão financeira, que culminou com a elaboração e aprovação da estratégia lançada na passada quarta-feira, em Maputo. A fonte apontou, a título de exemplo, que no país se nota uma diferença significativa nos níveis de acesso entre as zonas urbanas e rurais. No meio rural, apenas três por cento da população adulta tem acesso aos serviços financeiros formais contra 44 por cento dos adultos nas zonas urbanas. Porém, a instituição está satisfeita com o facto de, na última década, muitos agregados familiares sem acesso aos serviços financeiros formais terem começado a beneficiar de serviços de pagamento electrónico, através de telemóveis.

No entanto, Landell lamenta o facto de esses agregados pagarem muito mais pelos mesmos serviços financeiros obtidos através de canais informais.

A problemática de exclusão financeira é objecto particular de Moçambique, onde só cerca de 24 por cento da população adulta tem acesso aos serviços financeiros formais. No continente africano, três em cada quatro adultos não tem acesso a uma conta bancária. A nível mundial, cerca de 60 por cento de adultos não têm acesso aos serviços financeiros básicos.

No entanto, surgem novas oportunidades que podem ajudar a impulsionar cada vez mais uma maior inclusão financeira no país. As tecnologias de informação que tem estado a permitir um crescimento da infra-estrutura financeira virtual de uma forma comercialmente rentável, com particular destaque para a moeda electrónica.

Os esforços em curso para o estabelecimento de registo de garantias móveis permitirão que as micro e pequenas empresas tenham mais acesso ao financiamento bancário, melhorar o seu capital circulante e reduzir as taxas de juro, aumento da maturidade e dos períodos de amortização dos créditos bancários, explicou Lundell.

Na óptica da fonte, a elaboração da estratégia nacional de inclusão financeira constitui apenas um mero exercício burocrático, porquanto dados mostram que os países que tiveram iniciativa semelhante (Brasil, Malásia, Namíbia e Tanzânia) alcançaram níveis mais altos de inclusão em relação aos que não possuem este tipo de estratégias.

O Banco Mundial reitera, desta feita, a disponibilidade no sentido de continuar a apoiar os esforços do governo e dos sectores privado e financeiro para promover a inclusão financeira no país.

O nosso comprometimento para com a inclusão financeira alicerça-se no facto de ela constituir-se num factor essencial na redução da pobreza e na criação de oportunidades para se alcançar uma prosperidade partilhada no país, rematou Lundell.


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