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41 Anos de independencia O PAÍS NO MEIO DE UMA GUERRA NÃO DECLARADA


41 anos no Estádio da Machava, o então Presidente da República, Samora Machel, declarava a independência total e completa de Moçambique, hoje mergulhado numa guerra não declarada na região centro do país, secas na região sul e a crise económica aliado a dívidas ocultas.

O Presidente da Republica, Filipe Nyusi, lançou recentemente as comemorações dos 30 anos da morte do primeiro Presidente de Moçambique, Samora Machel, acto que teve lugar na Praça dos Heróis Moçambicanos, em Maputo.

Falando momentos após a deposição da coroa de flores na cripta, no âmbito dos 41 anos da independência do país, que se comemorou este sábado, Nyusi exaltou a obra de Machel, sublinhado que, ao recordar a sua vida e obra, pretende “renovar o compromisso de preservar a verdade e a liberdade, nobres conquistas da luta dos moçambicanos.

Segundo o chefe do Estado, Machel alcançou admiração e respeito por causa da sua integridade e estatura moral, bem como do respeito e humanismo que, segundo Nyusi, superava fronteiras, raças, tribo, género, ou religião.

"A vida e obra de Samora Machel não são apenas objecto de celebração do passado. Samora permanece uma referência viva para as gerações que lhe seguiram. E continua sendo uma figura respeitada no mundo inteiro. Diz-se que a dimensão de um político se mede não apenas pelo modo como é aclamado pelos seus seguidores mas pela forma como é respeitado pelos seus opositores. Samora Machel alcançou admiração e respeito por causa da sua estatura moral, da sua integridade moral e do seu humanismo que superava fronteiras de raça, tribo, género ou religião". Afirmou Filipe Nyusi.

De acordo com Nyusi, Samora Machel foi bem mais que o fundador de uma nação livre e independente. Ele continua a ser um alicerce do orgulho de sermos quem somos: solidários com os mais carentes, disponíveis para lutar pelos que sofrem, pelos que são excluídos. Samora somos todos nós, moçambicanos de Norte a Sul.

Nyusi apontou que a solidariedade demostrada para os mais carentes, bem como a disponibilidade para lutar pelos que sofrem e pelos que são excluídos, constituíam algumas das qualidades emanadas na pessoa de Machel. Para o Presidente da República, as celebrações desta data consagram o seu exemplo como nacionalista convicto, patriota de elevada craveira, líder visionário e estadista por excelência, bem como o homem que proclamou a independência, tendo projectado o país no tempo e espaço.

A 19 de Outubro de 1986, o avião em que viajava Samora Machel despenhou-se em Mbuzine, território sul-africano, matando 33 das 40 pessoas a bordo. Depois do fim do regime do apartheid foi erguido no local um monumento em homenagem ao estadista moçambicano, que também é herói da luta pela paz numa África Austral que na década de 80 estava em constante ameaça do regime belicista e racista sul-africano.

Como forma demonstrar a força da irmandade entre Moçambique e África do Sul e honrar o comprometimento de Samora Machel na luta contra o apartheid, que vitimava aquele país vizinho, a 19 de Outubro de 2009, o governador da província de Mpumalanga, David Mabuza, inaugurou o Museu de Samora Machel.

Na cerimónia participaram a Presidente da Assembleia da República, Verónica Macamo, o Presidente do Conselho Constitucional, Hermenegildo Gamito, o antigo estadista, Armando Guebuza, bem como individualidades da arena política, económica, social e religiosa no país.


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