WSI E SEUS PARCEIROS INVESTE UM MILHÃO DE METICAIS NA CONSTRUÇÃO DE SALAS DE AULASHá avanços e estag

Com efeito, a empresa de prestação de serviços moçambicana WSI-Whasintelec, SA no âmbito da sua responsabilidade social e corporativa efectuou na passada Quinta-feira (9) uma visita ao Município da Praia do Bilene, Distrito do mesmo nome, província de Gaza, com a finalidade de supervisionar o andamento do processo preparatório das obras de construções de duas salas de aulas na Escola Primária de Macossa (EP 1) cujos fundos fora simbolicamente colocados a disposição da edilidade por aquela companhia desde o ano passado.

Informações prestadas a AmviroNews, a margem da visita, pelo Eng. Custódio Tamele, Admi9nstrador Delegado da WSI “esta iniciativa, da sua autoria pessoal, surge no âmbito da nossa responsabilidade social e corporativa e enquadra-se nas várias acções que temos levado a cabo neste domínio”.

Há avanços e estagnações Neste Processo

Tamele, a dado passo da entrevista explicou, com um tom de muita preocupação e algo agastado que por esta visita deu para observar que apesar de a WSI ter acordado a disponibilização de um fundo avaliado em 1.000.000.00MTS, para a construção das referidas salas de aulas na EP1 de Macossa, passado cerca de um ano, na perspectiva da sua companhia as autoridades municipais locais não se empenham ainda o suficiente para respeitar os princípios de transparência exigidos pelos financiadores, “como nos tinham prometido, temos disponíveis os meios financeiros e queremos começar a obra, mas os nossos receios é na verdade alocar os fundos que depois não sejam destinados para os efeitos previstos, o que colocaria a WSI numa situação muito difícil perante os seus parceiros (alemães), para além de contrariar a filosofia da nossa empresa mãe”, apelou.

Por forma a aclarar as informações a nossa fonte deixou claro que os níveis de idoneidade e os orçamentos aparentemente apresentados pela edilidade local são de longe inaceitáveis, sendo que para o financiador a solução passa por a edilidade disponibilizar a planta das salas e disponibilizar uma equipa técnica para cooperar no processo em que a WSI se responsabilizaria um empreiteiro que aspire confiança e transparência bastantes, saídas que por sinal ainda não estão a encontrar avanços por parte do Município de Bilene.

O nosso entrevistado foi mais longe ao referir que “nós queremos colocar as salas de aulas prontas para melhorar a precária situação das crianças de Macossa, não quero passar daqui mais uma vez ver e estas crianças nestas condições, sinto que é nosso dever dar oportunidade as crianças do meu País e oferecê-las pelo menos duas salas de aulas, eventualmente equipadas, como foi seu desejo quando ano passado cá estivemos com os nossos parceiros da Alemanha, mas lamentavelmente não sentimos indicadores de transparência suficientes por parte da edilidade”, frisou.

O Administrador Delegado da WSI revelou ainda que neste processo está igualmente envolvido o seu parceiro alemão, a empresa ALIMÃ ZEVAS, cujos gestores visitaram a escola o ano passado e presenciaram o acto público da consignação dos fundos e que manifestaram seu interesse para juntos avançarmos no projecto e em todas as suas fases, desde que os critérios de transparência, racionalidade dos fundos sejam observados por parte dos beneficiários.

Comunidade de Macossa ávida de receber as salas de aulas

Enquanto isso, o director da escola EP1 de Macossa Professor Jacinto Massa, considera de uma mais-valia a execução do projecto na sua escola e apela a um entendimento urgente para “tirar das árvores todas as nossas crianças”, uma vez que para ele “este orçamento será um ganho para escola, visto que irá aliviar o sofrimento das crianças neste estabelecimento de ensino que onde algumas turmas encontram-se a estudar por de baixo das árvores e, nos dias de chuva praticamente não temos aulas”

Num outro desenvolvimento o director Macamo, como é carinhosamente conhecido deixou o seguinte clamor, “quero em meu nome pessoal e da escola agradecer a WSI pelo apoio que tem feito para o desenvolvimento da nossa escola e apelar a quem de direito para facilitar este processo”.

Dados recolhidos pela nossa reportagem indicam que a escola EP1 de Macossa tem 6 turmas da 1° a 6°classes, com um universo escolar de 256 alunos e 5 professores sendo que, presentemente 26 alunos encontram se a estudar de baixo das árvores por insuficiência de salas de aulas.