FRELIMO SOLIDARIZA-SE COM AS VÍTIMAS DA SECA NO PAÍS

O Partido FRELIMO, ofereceu recentemente, em Maputo, ao Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), de 240 mil meticais e diversos produtos alimentares para as vítimas da seca que afecta particularmente a região sul de Moçambique.

As semelhanças de vários outros segmentos da sociedade civil, os membros do Partido, juntaram-se para fazer uma contribuição destinada às vítimas das calamidades, chefiada pela Esperança Bias, membro do Comité Central daquele partido, que disse ainda que este apoio vai ajudar os mais necessitados.

Os produtos alimentares ora oferecidos, pelo Partido no poder, é composta por 600 litros de óleo de cozinha, três toneladas de arroz, duas toneladas de farinha de milho e duas toneladas de açúcar.

"Agora, a disponibilização destes produtos, cabe ao INGC porque o mesmo é que conhece os locais mais necessitados e creio que, de acordo com estes conhecimentos, será feita a melhor distribuição", afirmou a representante do Partido.

A estiagem, que se tornou menos severa nos últimos dias com a ocorrência de chuvas, afectou principalmente as províncias da zona sul do país, enquanto as zonas centro e norte do país estavam a ser fustigadas por fortes chuvas, que também foram agravando a escassez de alimentos e água potável.

Por seu turno, o director geral do INGC, João Machatine, disse que tendo em conta o elevado número de pessoas afectadas pelas calamidades, os alimentos doados serão destinados aos mais necessitados.

"Estes bens alimentares serão canalizados as populações que estão a padecer dos efeitos da seca. O valor monetário servirá para a abertura de mais furos de água nas províncias de Maputo, Gaza e Inhambane", afirmou Machitine.

O processo de abertura de mais canais de água, segundo o director, será destinado a estas províncias pelo facto de as mesmas terem sido, severamente, afectadas pela seca, fenómeno responsável pela perda de milhares de cabeças de gado e diversas culturas agrícolas.

"Sobre as cheias, temos a dizer que esta situação está a ser bem gerida localmente, portanto, iremos direccionar este apoio às populações afectadas pela seca", acrescentou, dizendo que a seca afectou mais de 1,4 milhões de pessoas em Moçambique.